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Manifesto

Manifesto

A Ordem Fraterna de Hermes, faz saber a todos que, amparada pela bandeira brasileira, em seu sagrado chão, sob os auspícios de Capricórnio, vem, primeiramente, ao mundo, no dia 16 de janeiro de 2000, como obra nascida do sonho de seus Fundadores. Agradece a estes primeiros, então, pela recepção de seu nome e por toda a intenção que lhe fez sobreviver durante todo o tempo em que transita pela vivência de seus membros primeiros, nesse mundo físico em que, temporariamente, nos encontramos, e no mundo além deste, onde construímos nossos reais tesouros. A Ordem agradece pela audácia dos mesmos, em alçar voo a paragens nunca exploradas, na tentativa de manter viva a chama antes acesa em terras distantes. A Ordem agradece, ainda, pelas firmes raízes que lhe firmaram ao chão e pela conquista de suas sólidas bases.

Em sua segunda constituição, norteada por seus representantes da Tradição Hermética, é legalmente constituída, em 22 de março de 2011, mediante Assembleia Geral Constituinte, sob o Nome Santíssimo de Deus, quando se estabelecem suas normas e diretrizes. Vivendo, assim, seu sagrado ideal de conduzir os homens rumo à perfeição, ao autoconhecimento, intenções que jamais deixaram de existir, recebe três outros membros ilustres, que compõem, até o momento, tal como pilares, os alicerces da Instituição. A Ordem torna a agradecer a seus fundadores de segunda constituição, pela perpetuidade do sonho, agora redivivo, por ter sido alimentada a chama da nobre intenção nascida anos atrás. Intenção essa, imorredoura, em raazão da nobreza construída além da vida, onde os olhos mundanos não podem atingir.

A estes todos, a Ordem Fraterna de Hermes mantém eterna gratidão.

Nascida como uma comunidade de mistérios herméticos, nos mais amplos sentidos, tem como objetivo, trazer à luz aquilo que se encontra inacessível aos homens comuns e, com isso, favorecer o crescimento do indivíduo humano e de tudo aquilo que lhe cerca, por extensão. A ritualização dos ensinamentos e sua divisão em Graus Iniciáticos, justifica-se, uma vez que, para dominar-se uma determinada área, é necessário adquirir disciplina, técnica, força de vontade e senso de organização. Como em tempos antigos, as tradições são de mistérios, com leis e costumes transmitidos desde a Iniciação, que é um rito de passagem ou de entrada, até os ensinamentos escritos e orais.

A Ordem cria a responsabilidade para com o bem-estar humano, tanto dos membros, quanto dos próximos que não pertencem a seu corpo. Também valoriza toda e qualquer forma de natureza em seus três reinos, por meio de conceitos ambientais. A função da Ordem, assim, é guiar o indivíduo a quem chamamos de Irmão ou Irmã, por um caminho seguro, comprovadamente eficaz, no qual, ao cumprir as metas estabelecidas, possa ele ou ela, chegar a algum lugar que lhe satisfaça os anseios mais elevados.

A Ordem Fraterna de Hermes mantém a ideia da Divindade Única, mas aceita outras que, por ventura, alguns membros possam vir a ter, uma vez que tudo procede do Um, sendo Ele a causa primordial de qualquer outra natureza divina e, também, por partir do princípio de que a comunidade não é classificada como religião. Segue tradições antigas e seus membros praticam a Arte Real, que consiste no autoenobrecimento. Seus caminhos afastam qualquer aproximação superficial, concentrando-se no desenvolvimento de cada membro com altos padrões de conduta por meio dos ensinamentos dos Sábios que nasceram anteriormente, nos primórdios do mundo.

Dessa forma, a Ordem prega o respeito à crença individual, não ofendendo em momento algum, a moral e a ética dos Adeptos. Adotamos formas dramatizadas de ensinamentos e, assim, justificamos nossa ritualística, que tem o intuito de servir como instrumento de fixação do conhecimento. Ademais, nossas celebrações podem sofrer alteração, de acordo com decisões tomadas internamente. De qualquer maneira, a ideia da Divindade Única (é necessário lembrar), não se choca com a de outras crenças, principalmente por não estar vinculada a nenhuma delas.

A Ordem Fraterna de Hermes encoraja seus membros a se desafiarem em diferentes áreas por meio da apreciação, entendimento e experiências compartilhadas. Seu escopo é pugnar pelo direito à liberdade de consciência, ao bem-estar da Pátria e da Humanidade, reconhecendo nessa liberdade, todo o ser vivo. Seus obreiros devem, através da prática da fraternidade, propagar a virtude, em detrimento dos vícios que acorrentam o homem à matéria, vivendo em fraterna harmonia, evitando a dissidência, cultivando a prática do bem, as ideias altruísticas, combatendo a licenciosidade, o materialismo estéril e corruptor, o respeito aos direitos do próximo e a crença em algo superior, tenha ele o nome que tiver.

Busca o desenvolvimento intelectual, filosófico e espiritual, também o crescimento do ser humano. Cria de forma ativa, seja social, política ou culturalmente, a responsabilidade para com o bem-estar humano. Valoriza toda e qualquer forma de vida, por meio da defesa e preservação do meio ambiente, pois entende que o homem é tão somente pertencente à natureza. Tem ainda, por finalidade, a promoção da cultura e conservação do patrimônio histórico e artístico, da ética, da paz e da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e dos valores universais.

A Ordem mantém, encerrada em suas câmaras, todo o simbolismo que lhe é peculiar, sustentando em seus Sete Graus, todo o vasto cabedal de conhecimentos oriundos do mundo antigo, alguns deles, aperfeiçoados e/ou melhorados até nossa época atual. A fim de manter em perfeita organização, então, todo essa riqueza, a O:.F:.H:. conta, principalmente, com sua Diretora, cujo cargo, vitalício, está vinculado à tão somente à posição ocupada por ela, dentro da Instituição, no que toca às questões Iniciáticas. A Diretoria tem, por finalidade, nortear todos os estudos e documentos ocultos, contidos em seu acervo. A O:.F:.H:. para todos os outros aspectos, é administrada nas funções que lhe são atribuídas em Estatuto e conta com três órgãos máximos: a presidência; o conselho; e a assembleia geral.

A Ordem reserva para si, o direito de aceitar ou recusar qualquer proponente à Iniciação, desde que seus motivos sejam muito bem fundados, permanencendo, os mesmos, secretos, dentro de suas paredes. Seus membros, que lhe compõem o corpo, primam pela perpetuidade de seus ensinamentos e, por meio do bom-combate, crescer como indivíduos humanos, tornando a Instituição respeitável e digna. Seus estudos, que abrangem diversas áreas do conhecimento, serão realizados presencialmente, para os membros residentes na mesma cidade e proximidades, salvas exceções em que alguns dos Irmãos ou Irmãs poderão ser liberados desta obrigatoriedade, especialmente em razão da distância de suas moradias.

A Ordem, mediante seu corpo de tutores, encontra-se devidamente satisfeita no que diz respeito à propagação de seus saberes, respeitando-se a não profanação dos mesmos. Sustenta, assim, diversos cursos e seminários que poderão, esporadicamente, ser ministrados a Irmãos, Irmãs e, também, profanos, salvas exceções, definidas anteriormente, pelos órgãos competentes da mesma. Tudo isso faz-se na intenção de ver ruirem os pensamentos obscurantistas que obstaculizam o crescimento humano, por manter os indivíduos na ignorância, não lhes dando a conhecer os sagrados mistérios.

 

 

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